É possível que uma menina do interior de Santa Catarina, com apenas 1,52m de altura e pesando 52kg, se torne a recordista brasileira da maratona feminina? Essa pergunta pode soar pessimista para alguns, mas Márcia Narloch provou que nada é impossível. Aos 55 anos, ela ainda detém o recorde nacional da maratona feminina, estabelecido há 24 anos, com o tempo de 02:34:18 na Maratona Internacional de Porto Alegre. Márcia é uma exceção, mas sua história inspiradora demonstra como, no Brasil, o improvável pode se tornar realidade no mundo do atletismo.
Márcia é natural de Campo Alegre, Santa Catarina e iniciou sua carreira de atleta aos 13 anos de idade. Dez anos mais tarde, ela já defendia o Brasil na Olimpíada de Barcelona. Ela é a primeira mulher a conquistar um ouro para o Brasil em maratonas no Pan, além de ter sido bicampeã na Maratona de São Paulo (1999 e 2000) e ter vencido essa prova pela terceira vez em 2005.
Como tudo começou?
Márcia começou a correr porque gostava de atividades físicas e levava uma vida ativa no interior de Santa Catarina. Ela mudou-se para Florianópolis aos 12 anos e, aos 13 anos, começou a correr com amigos na Beira Mar. Ela foi convidada para entrar na equipe de corrida da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e acabou se especializando em maratona.
Quais foram os momentos mais emocionantes da sua carreira?
Márcia destaca a convocação para a Olimpíada de Barcelona como um momento inesquecível. Depois de perder peso e alcançar seu peso ideal, começou a receber convites para competições internacionais. Ela participou de maratonas em Berlim e Los Angeles, esse último o lugar onde ela garantiu sua vaga olímpica em 1992. Mas talvez o momento mais emocionante de sua carreira foi quando ela se tornou a primeira brasileira a conquistar ouro na maratona no Pan-Americano de 2005 em Santo Domingo, na República Dominicana.
Como é a sua relação com os tênis de corrida?
Hoje em dia, há excelentes tênis de corrida, mas antes não era assim. Quando Márcia começou, mal tinha acesso a tênis adequados, que geralmente eram duros e com pouco amortecimento, deixando-a dolorida após a corrida. Ela não se recorda do modelo ou marca de tênis que usou na prova em que quebrou o recorde nacional, mas lembra que era um modelo bem duro e desconfortável. Márcia acredita que, se tivesse acesso à tecnologia atual, teria corrido a prova alguns minutos mais rápido.
O que podemos aprender com a história de Márcia Narloch?
A história de Márcia Narloch nos ensina que, quando se tem determinação e vontade de vencer, não há obstáculo que não possa ser superado. Márcia teve uma carreira de sucesso no atletismo, apesar das dificuldades e da falta de infraestrutura, e seu recorde nacional permanece intacto por mais de duas décadas. Sua determinação e amor pelo esporte a levaram a conquistar vários títulos e medalhas e a representar o Brasil em competições internacionais. Hoje, Márcia aposentou-se das competições profissionais e atua como personal trainer na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ajudando pessoas de todas as idades a se exercitarem.
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Por /Corrida para todos